A coisa mais difícil na vida é abandonar o passado - porque abandonar o passado significa abandonar toda a nossa identidade, toda a nossa personalidade. Significa renunciar a si mesmo. Porque você é o seu passado; você não é nada mais do que seus condicionamentos.
Largar o passado não é tão simples como trocar de roupa - na verdade, é como se a sua própria pele estivesse sendo arrancada. O seu passado, é tudo o que você conhece de si. E abandoná-lo não é fácil, é um trabalho árduo - é a coisa mais difícil que existe. Mas somente quem se atreve a fazer isso é que vive de verdade. Os demais apenas fingem que vivem, eles simplesmente vão se arrastando de alguma forma por aí. Não tem nenhuma vitalidade, nem poderiam ter. Eles vivem no mínimo, e viver assim é desperdiçar a coisa toda.
O florescimento só acontece quando você vive o seu potencial ao máximo. Deus só se manifesta quando o seu ser e a sua verdade atingem a sua máxima expressão - aí, sim, você começa a sentir a presença do divino.
Quanto mais você desaparece, mais você sente a presença do divino. Mas essa presença só é sentida mais tarde. A primeira condição a ser cumprida é esta: que você desapareça. É uma espécie de morte.
Por isso é tão difícil. Veja bem, os seus condicionamentos estão arraigados de forma muito profunda - desde sempre você vem sendo condicionado; bastou você nascer, e o condicionamento começou. Então, no momento em que você fica um pouco mais alerta, em que começa a se dar conta das coisas, os condicionamentos já se instalaram no âmago do seu ser. Nesse sentido, enquanto você não penetrar no núcleo mais profundo do seu ser - o centro que não foi condicionado, que é anterior aos condicionamentos -, enquanto não recuperar o seu silêncio e a sua inocência, você nunca vai saber realmente quem você é.
Você pode até saber que é hindu, cristão, comunista; pode saber que é indiano, chinês, japonês, e tantas outras coisas - mas tudo isso são apenas condicionamentos que lhe foram impostos.
Você veio ao mundo como um ser profundamente silencioso, puro, inocente. Sua inocência era absoluta.
Meditação significa penetrar nesse núcleo, o centro mais essencial do seu ser. Os praticantes do zen chamam isso de conhecer o seu "rosto original".
(OSHO - Vivendo Perigosamente - A aventura de ser quem você é - Editora Alaúde)
Largar o passado não é tão simples como trocar de roupa - na verdade, é como se a sua própria pele estivesse sendo arrancada. O seu passado, é tudo o que você conhece de si. E abandoná-lo não é fácil, é um trabalho árduo - é a coisa mais difícil que existe. Mas somente quem se atreve a fazer isso é que vive de verdade. Os demais apenas fingem que vivem, eles simplesmente vão se arrastando de alguma forma por aí. Não tem nenhuma vitalidade, nem poderiam ter. Eles vivem no mínimo, e viver assim é desperdiçar a coisa toda.
O florescimento só acontece quando você vive o seu potencial ao máximo. Deus só se manifesta quando o seu ser e a sua verdade atingem a sua máxima expressão - aí, sim, você começa a sentir a presença do divino.
Quanto mais você desaparece, mais você sente a presença do divino. Mas essa presença só é sentida mais tarde. A primeira condição a ser cumprida é esta: que você desapareça. É uma espécie de morte.
Por isso é tão difícil. Veja bem, os seus condicionamentos estão arraigados de forma muito profunda - desde sempre você vem sendo condicionado; bastou você nascer, e o condicionamento começou. Então, no momento em que você fica um pouco mais alerta, em que começa a se dar conta das coisas, os condicionamentos já se instalaram no âmago do seu ser. Nesse sentido, enquanto você não penetrar no núcleo mais profundo do seu ser - o centro que não foi condicionado, que é anterior aos condicionamentos -, enquanto não recuperar o seu silêncio e a sua inocência, você nunca vai saber realmente quem você é.
Você pode até saber que é hindu, cristão, comunista; pode saber que é indiano, chinês, japonês, e tantas outras coisas - mas tudo isso são apenas condicionamentos que lhe foram impostos.
Você veio ao mundo como um ser profundamente silencioso, puro, inocente. Sua inocência era absoluta.
Meditação significa penetrar nesse núcleo, o centro mais essencial do seu ser. Os praticantes do zen chamam isso de conhecer o seu "rosto original".
(OSHO - Vivendo Perigosamente - A aventura de ser quem você é - Editora Alaúde)
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