sexta-feira, 29 de junho de 2012

29 de junho - Dia de São Pedro

Fundador da Igreja Católica e apóstolo de Cristo
Discípulo de Jesus, príncipe dos apóstolos e fundador da Igreja Católica. Assim denomina-se São Pedro, um pobre pescador da Galiléia nascido em Betsaida, às margens do rio Jordão, junto ao lago de Genesaré. Ignora-se a precisa data de seu nascimento e as principais fontes de informação sobre sua vida são os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), onde aparece com destaque em todas as narrativas evangélicas, os Atos dos Apóstolos, as epístolas de Paulo e as duas epístolas do próprio apóstolo.
Em Roma, durante o reinado de Nero, onde passou a viver, após ser preso, fundou e presidiu à comunidade cristã, base da Igreja Católica Romana, e, por isso, segundo a tradição, foi executado por ordem de Nero. Seu túmulo se encontra sob a catedral de S. Pedro, no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores. É festejado no dia 29 de junho, um dia de importantes manifestações folclóricas, principalmente no Nordeste brasileiro.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

I CHING

52. A IMOBILIDADE. É na solidão que você encontra a calma para restabelecer seu equilíbrio. A parada faz parte do caminho. Pare um pouco para recuperar a tranquilidade e as energias. Não olhe para trás; siga em frente, agindo corretamente será possível retomar a ação.

28 de junho - 98 anos do atentado em Sarajevo

Conflito militar (1914-1918), iniciado por um confronto regional entre o Império Austro-Húngaro e a Sérvia, em 28 de julho de 1914. Confronto que se transformaria em luta armada, em escala européia, quando a declaração de guerra austro-húngara foi estendida à Rússia em 1º de agosto de 1914. E que finalmente passaria a ser uma guerra mundial da qual participaram 32 nações: 28 delas, denominadas ‘aliadas’ ou ‘potências coligadas’, entre as quais se encontravam a Grã-Bretanha, a França, a Rússia, a Itália, e os Estados Unidos, lutaram contra a coligação dos chamados impérios centrais, integrada pela Alemanha, pela Áustria-Hungria, pelo império otomano e pela Bulgária.
O arquiduque austríaco Francisco Fernando era herdeiro e sobrinho de Francisco José I, imperador da Áustria. Sua esposa, a condesa bohemia Sofía Chotek, e ele foram assassinados pelo nacionalista sérvio Gavrilo Princip em Sarajevo. Este incidente desencadeou a I Guerra Mundial.

A causa imediata do início das hostilidades entre a Áustria-Hungria e a Sérvia foi o assassinato do arquiduque Francisco Fernando de Habsburgo, herdeiro do trono austro-húngaro, cometido, em Sarajevo no dia 28 de junho de 1914, por um nacionalista sérvio. Entretanto, os verdadeiros fatores determinantes do conflito foram: o espírito nacionalista que crescia por toda a Europa durante o século XIX e princípios do XX e a rivalidade econômica e política entre as diferentes nações, o processo de militarização e a corrida armamentista que caracterizaram a sociedade internacional dos últimos anos do século XIX, raiz da criação de dois sistemas de alianças que se diziam defensivas: a Tríplice Aliança e a Tríplice Entente. A primeira nasceu do pacto firmado entre a Alemanha, Áustria-Hungria e Itália contra a ameaça de ataque da França. A Tríplice Entente era a aliança entre a Grã-Bretanha, França e Rússia para contrabalançar a Tríplice Aliança.

O assassinato do Arquiduque austríaco teve sérias repercussões. Diante da ineficácia das gestões diplomáticas, a Áustria declarou guerra à Sérvia em 28 de julho de 1914. A Rússia respondeu, mobilizando-se contra a Áustria, e a Alemanha lhe declarou guerra em 1º de agosto. As tropas alemãs cruzaram a fronteira do Luxemburgo, em 2 de agosto, e no dia seguinte, 3 de agosto, a Alemanha declarou guerra à França. O governo britânico declarou guerra à Alemanha no dia 4 de agosto. A Itália permaneceria neutra até 23 de maio de 1915, quando, então, declarou guerra à Áustria-Hungria. O Japão declarou guerra à Alemanha em 23 de agosto de 1914 e em 6 de abril de 1917 os Estados Unidos fizeram o mesmo.

terça-feira, 26 de junho de 2012

IGREJA CATOLICA JÁ RECONHECE COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS

Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído, justamente, ao Espírito de Dom Helder Camara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1999, em Recife (PE).

O livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e teólogo, que, durante nove anos, foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões.

Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados. Ao prefaciar o livro Novas Utopias, do espírito Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas idéias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira toda a fé necessária como o Imprimátur do Vaticano. É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem qualquer constrangimento.
No prefácio do livro, aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados", estes ensinamentos pertencem à natureza e, conseqüentemente, a todos os filhos de Deus.

A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e talvez porque tenha chegado o momento de a Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.

Na entrevista com Dom Helder Câmara, realizada pelos editores, o Espírito comunicante respondeu as seguintes perguntas sobre a vida espiritual:

*Dom Helder, mesmo na vida espiritual, o senhor se sente um padre?
Não poderia deixar de me sentir padre, porque minha alma, mesmo antes de voltar, já se sentia padre. Ao deixar a existência no corpo físico, continuo como padre porque penso e ajo como padre. Minha convicção à Igreja Católica permanece a mesma, ampliada, é claro, com os ensinamentos que aqui recebo, mas continuo firme junto aos meus irmãos de Clero a contribuir, naquilo que me seja possível, para o bem da humanidade.

*Do outro lado da vida o senhor tem alguma facilidade a mais para realizar seu trabalho e exprimir seu pensamento, ou ainda encontra muitas barreiras com o preconceito religioso?
Encontramos muitas barreiras. As pessoas que estão do lado de cá reproduzem o que existe na Terra. Os mesmos agrupamentos que se formam aqui se reproduzem na Terra. Nós temos as mesmas dificuldades de relacionamento, porque os pensamentos continuam firmados, cristalizados em crenças em determinados pontos que não levam a nada. Resistem a ideia de evolução dos conceitos. Mas, a grande diferença é que por estarmos com a vestimenta do espírito, tendo uma consciência mais ampliada das coisas podemos dirigir os nossos pensamentos de outra maneira e assim influenciar aqueles que estão na Terra e que vibram na mesma sintonia.
*Como o senhor está auxiliando nossa sociedade na condição de desencarnado?
Do mesmo jeito. Nós temos as mesmas preocupações com aqueles que passam fome, que estão nos hospitais, que são injustiçados pelo sistema que subtrai liberdades, enriquece a poucos e colocam na pobreza e na miséria muitos; todos aqueles desvalidos pela sorte. Nós juntamos a todos que pensam semelhantemente a nós, em tarefas enobrecedoras, tentando colaborar para o melhoramento da humanidade.

*Como é sua rotina de trabalho?
A minha rotina de trabalho é, mais ou menos, a mesma.. Levanto-me, porque aqui também se descansa um pouco, e vamos desenvolver atividades para as quais nos colocamos à disposição. Há grupos que trabalham e que são organizados para o meio católico, para aqueles que precisam de alguma colaboração. Dividimo-nos em grupos e me enquadro em algumas atividades que faço com muito prazer.
*Qual foi a sua maior tristeza depois de desencarnado? E qual foi a sua maior alegria?
Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir. Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria. A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo.
*O senhor, depois de desencarnado, tem estado com freqüência nos Centros Espíritas?
Não. Os lugares mais comuns que visito no plano físico são os hospitais; as casas de saúde; são lugares onde o sofrimento humano se faz presente. Naturalmente vou à igreja, a conventos, a seminários, reencontro com amigos, principalmente em sonhos, mas minha permanência mais freqüente não é na casa espírita.
*O senhor já era reencarnacionista antes de morrer?
Nunca fui reencarnacionista, diga-se de passagem. Não tenho sobre este ponto um trabalho mais desenvolvido porque esse é um assunto delicado, tanto é que o pontuei bem pouco no livro. O que posso dizer é que Deus age conforme a sua sabedoria sobre as nossas vidas e que o nosso grande objetivo é buscarmos a felicidade mediante a prática do amor. Se for preciso voltar a ter novas experiências, isso será um processo natural.
*Qual é o seu objetivo em escrever mediunicamente?
Mudar, ou pelo menos contribuir para mudar, a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.
Minha tentativa de adaptação a essa nova forma de escrever foi muito interessante, porque, de início, não sabia exatamente como me adaptar ao médium para poder escrever. É necessário que haja uma aproximação muito grande entre o pensamento que nós temos com o pensamento do médium. É esse o grande de todos nós porque o médium precisa expressar aquilo que estamos intuindo a ele. No início foi difícil, mas aos poucos começamos a criar uma mesma forma de expressão e de pensamento, aí as coisas melhoraram. Outros (médiuns) pelos quais tento me comunicar enfrentam problemas semelhantes.
*Foi uma surpresa saber que poderia se comunicar pela escrita mediúnica?
Não. Porque eu já sabia que muitas pessoas portadoras da mediunidade faziam isso. Eu apenas não me especializei, não procurei mais detalhes, deixei isso para depois, quando houvesse tempo e oportunidade. Imaginamos que haja outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatarem suas impressões da vida espiritual.
*Por que Dom Helder é quem está escrevendo?
Porque eu pedi. Via-me com a necessidade de expressar aos meus irmãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem "acabou-se". Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, senti a necessidade de me expressar por um médium quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.
*Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso País?
Sim. E não poucos. São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física. Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades.
*Como o senhor se sentiu em interação com o médium Carlos Pereira?
Muito à vontade, pois havia afinidade, e porque ele se colocou à disposição para o trabalho. No princípio foi difícil juntar-me a ele por conta de seus interesses e de seu trabalho. Quando acertamos a forma de atuar, foi muito fácil, até porque, num outro momento, ele começou a pesquisar sobre a minha última vida física. Então ficou mais fácil transmitir-lhe as informações que fizeram o livro.
*O senhor acredita que a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade?
Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade, mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. Este é o nosso propósito.
*É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física?
Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma conseqüência natural. Pensamentos espíritas não eram, porque não sou espírita. Sem nenhum tipo de constrangimento em ter negado alguns pensamentos espíritas, digo que cheguei a ter, de vez em quando, experiências íntimas espirituais.
*Igreja - Há as mesmas hierarquias no mundo espiritual?
Não exatamente, mas nós reconhecemos os nossos irmãos que tiveram responsabilidades maiores e que notoriamente tem um grau evolutivo moral muito grande. Seres do lado de cá se reconhecem rapidamente pela sua hombridade, pela sua lucidez, pela sua moralidade. Não quero dizer que na Terra isto não ocorra, mas do lado de cá da vida isto é tudo mais transparente; nós captamos a realidade com mais intensidade. Autoridade aqui não se faz somente com um cargo transitório que se teve na vida terrena, mas, sobretudo, pelo avanço moral.
*Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?
Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo de consideração. Não é fácil. Quem está ali tem inúmeras responsabilidades, não apenas materiais, mas descobri que as espirituais ainda em maior grau. Eu posso ter uma visão ideológica de como poderia ser a organização da Igreja; defendi isso durante minha vida. Mas tenho que admitir, embora acredite nesta visão ideal da Santa Igreja, que as transformações pelas quais devemos passar merecem cuidado, porque não podemos dar sobressaltos na evolução. Queira Deus que o atual Papa Ratzinger (Bento XVI) possa ter a lucidez necess> ária para poder conduzir a Igreja ao destino que ela merece.
*O senhor teria alguma sugestão a fazer para que a Igreja cumpra seu papel?
Não preciso dizer mais nada. O que disse em vida física, reforço. Quero apenas dizer que quando estamos do lado de cá da vida, possuímos uma visão mais ampliada das coisas. Determinados posicionamentos que tomamos, podem não estar em seu melhor momento de implantação, principalmente por uma conjuntura de fatores que daqui percebemos. Isto não
quer dizer que não devamos ter como referência os nossos principais ideais e, sempre que possível, colocá-los em prática.
*Espíritas no futuro?
Não tenho a menor dúvida. Não pertencem estes ensinamentos a nossa Igreja, ou de outros que professam estes ensinamentos espirituais. Portanto, mais cedo ou mais tarde, a nossa Igreja terá que admitir a existência espiritual, a vida depois da morte, a comunicação entre os dois mundos e todos os outros princípios que naturalmente decorrem da vida espiritual.
*Quais são os nomes mais conhecidos da Igreja que estão cooperando com o progresso do Brasil no mundo espiritual?
Enumerá-los seria uma injustiça, pois há base em todas as localidades.Então, dizer um nome ou outro seria uma referência pontual porque hámuitos, que são poucos conhecidos, mas que desenvolvem do lado de cá da vida um trabalho fenomenal e nós nos engajamos nestas iniciativas de amor ao próximo.
*Amor - Que mensagem o senhor daria especificamente aos católicos agora, depois da morte?
Que amem, amem muito, porque somente através do amor vai ser possível trazer um pouco mais de tranqüilidade à alma. Se nós não tentarmos amar do fundo dos nossos corações, tudo se transformará numa angústia profunda. O amor, conforme nos ensinou o Nosso Senhor Jesus Cristo, é a grande mola salvadora da humanidade.
*Que mensagem o senhor deixaria para nós, espíritas?
Que amem também, porque não há divisão entre espíritas e católicos ou qualquer outra crença no seio do Senhor. Não há. Essa divisão é feita por nós, não pelo Criador. São aceitáveis porque demonstram diferenças de pontos de vista, no entanto, a convergência é única, aqui simbolizada pela prática do amor, pois devemos unir os nossos esforços.
*Que mensagem o senhor deixaria para os religiosos de uma maneira geral?
Que amem. Não há outra mensagem senão a mensagem do amor. Ela é a única e principal mensagem que se pode deixar.


Autor: Dom Helder Câmara (espírito)
Médium: Carlos Pereira
Editora: Dufaux
Site:
www.editoradufaux.com.br<http://www.editoradufaux.com.br/

sexta-feira, 22 de junho de 2012

São João Batista



João Batista, chamado o "homem enviado por Deus" era um profeta eremita e martir. Filho de Zacarias e Isabel, primo de Jesus. Nasceu em Ain-Karim ,perto de Jerusalém, e seu nascimento foi anunciado a sua mãe pelo anjo Gabriel .Ele vivei recluso em um deserto da judéia e depois começou a pregar as margens do Rio Jordão e batizando grande numero de penitentes. Finalmente Jesus Cristo veio para ser batizado por ele antes de ir a Galiléia para iniciar sua pregação. João continuou perto do Rio Jordão e foi preso a mando do Rei Herodes Antipas(4AC-39DC), rei da Perea e Galiléia,

(Diz a tradição que como João pregava com veemência, contra a relação de Herodes com sua amante e rainha Herodias, a filha Salomé de Herodias que ela uma bela mulher conseguiu seduzir Herodes e exigiu dele a cabeça de João em um bandeja em troca de seus favores) e foi subsequente decapitado.

João, o batista, é o precursor do Messias A tradição diz ainda que ele nasceu livre do pecado original e foi santificado ainda no útero de sua mãe .

Na liturgia da Igreja Católica sua festa e celebrada desde os primeiros anos da igreja católica no dia 24 de junho, e sua carreira como profeta é descrita nos evangelhos.

João é venerado com como um dos primeiros a seguirem um vida de austeridade monástica. Na arte litúrgica ele é mostrado batizando Jesus e com uma bastão que termina numa cruz.

É o santo padroeiro da amizade e sua festa é celebrada no dia 24 de junho.

As notas musicais e o hino à São João:

As notas musicais dó, ré, mi, fa, sol, la, si foram retiradas de um hino em latim para São João Batista, por Guido ‘Arezzo, como abaixo:

"Utquent laxit

Ressonare fibris

Mira gestorum

Famuli tuorum

Solvi polluti

Labii reatum

Sancte joannes"

Com o passar do tempo Ut foi substituído por Dó, e Sa por si.

João Evangelista

Um dos 12 apóstolos de Cristo e nascido em Batsaida, na Galiléia, autor do quarto evangelho e conhecido como o discípulo que Jesus amava foi o único apóstolo que acompanhou Cristo até a morte na cruz, ao lado de Nossa Senhora, ocasião em que lhe foi confiada a tarefa de cuidar de Maria, a mãe de Jesus. Pescador e filho do também pescador Zebedeu e de Salomé, uma das mulheres que auxiliavam os discípulos de Jesus, juntamente com o irmão mais velho, Tiago o Maior, foi convidado a seguir Jesus, logo depois de Pedro e André. Um dos mais jovens apóstolos de Cristo, ele e seu irmão, juntamente com Pedro e André, foram os discípulos privilegiados e participaram do círculo mais íntimo junto a Jesus. Presenciaram a ressurreição da filha de Jairo, a transfiguração de Jesus na montanha e sua angústia no Getsêmani. Os dois foram os únicos apóstolos que ousaram pedir a Cristo que lhes fosse dado sentar um à direita, outro à esquerda. Da resposta de Jesus "do cálice que eu beber, vós bebereis" deriva a suposição de que os dois se distinguiriam dos demais pelo martírio. Esteve em Jerusalém (37) e depois por ocasião do Concílio dos Apóstolos, que se realizou em Antióquia. Após as perseguições sofridas em Jerusalém, transferiu-se com Pedro para a Samaria, onde desenvolveu uma intensa evangelização (8,14-15). Mudou-se para Éfeso (67), onde viveu o resto de sua vida, morreu e foi sepultado. A partir dessa cidade, dirigiu muitas Igrejas da província da Ásia e também ali escreveu (80-100) o Quarto Evangelho, o último dos Evangelhos canônicos, e as Epístolas, três cartas aos cristãos em geral. De acordo com os Atos dos Apóstolos, quando acompanhou Pedro na catequese dos Samaritanos, com ele foi convencido por Paulo a desistir da imposição de práticas judaicas aos neófitos cristãos. Durante o governo de Domiciano (81-96), foi exilado (93-97) na ilha de Patmos, no mar Egeu, onde escreveu o Livro do Apocalipse ou Revelação, que é o derradeiro livro da Bíblia, onde narrou as suas visões e descreveu mistérios, predizendo as tribulações da Igreja e o seu triunfo final. O seu evangelho difere dos outros três que são chamados sinóticos ou semelhantes, pois a sua narrativa enfoca mais o aspecto espiritual de Jesus, ou seja, a vida e a obra do Mestre com base no mistério da encarnação: o verbo feito carne e veio dar a vida aos homens. É o homem da elevação espiritual, mais inclinado à contemplação que à ação. De acordo com Clemente de Alexandria, ordenou bispos em Éfesos e outras províncias da Ásia Menor. Ireneus afirmou que os Bispos Polycarpo e Papias foram seus discípulos. Os primeiros fragmentos dos escritos Joanitas foram encontrados em papiros no Egito datando de princípios do segundo século, e muitas escolas acreditam que ele tenha visitado estas áreas. Aparece representado por Michelângelo na cúpula da Basílica São Pedro, em Roma, pela imagem da águia. Comemora-se o Dia de São João Evangelista em 27 de dezembro.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Reconhece-se a árvore pelo fruto...

A árvore que produz maus frutos não é boa, e a árvore que produz bons frutos não é má; porque cada árvore se conhece pelo próprio fruto. Não se colhem figos dos espinheiros, e não se cortam cachos de uva de sobre as sarças. O homem de bem tira as boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o mau ira as más do mau tesouro do seu coração,porque a boca fala do que está cheio o coração.
Guardai-vos dos falsos profetas que vêm a vós cobertos de peles de ovelhas, e que por dentro são lobos rapaces. Vós os conhecereis pelos seus frutos. Podem-se colher uvas dos espinheiros ou figos das sarças? Assim, toda a árvore que é boa produz bons frutos e toda árvore que é má produz maus frutos,e uma árvore má não pode produzir bons frutos. Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. Conhecê-las-eis, pois, por seus frutos.
Guardai-vos de que alguém vos seduza; porque vários virão sob meu nome dizendo: "Eu sou o Cristo", e eles seduzirão a muitos,
Levantar-se-ão vários falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; e porque a iniquidade será abundante, a caridade de muitos se resfriará.Mas será salvo aquele que perserverar até o fim.
Então, se alguém vos disser:O Cristo está aqui, ou está ali, não o creiais; porque se levantarão falsos Cristos e falsos profetas que farão grandes prodígios e coisas de espantar, até seduzir, se for possível, os próprios escolhidos.

(Evangelho Segundo o Espiritismo -  Cap. XXI)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

134 - Alfaias

“Naquele dia, quem estiver no telhado, tendo as suas alfaias em casa, não desça a tomá-las.” - Jesus. (Lucas, 17:31.)
A palavra do Mestre não deixa margem a hesitações.
Naturalmente, todo aprendiz vive na organização que lhe é própria. Cada qual permanece em casa, isto é, na criação individual ou no campo de testemunho a que o Senhor o conduziu.
Geralmente, porém, jamais está sozinho.
Reduzido ou extenso, há sempre um séquito de afeições a acompanhá-lo. Muita vez, contudo, a companheira, o pai e o filho não conseguem mover-se além das zonas inferiores de compreensão, quando o discípulo, pelos nobres esforços despendidos, se equilibra, vitorioso, na parte mais alta do entendimento. Chegados a semelhante situação, muitos trabalhadores aplicados experimentam dificuldades de vulto.
Não sabem separar as alfaias de adorno dos vasos essenciais, as frivolidades dos deveres justos e sofrem dolorosos abalos no coração.
Indispensável se precatem contra esse perigo comum.
Cumpra-se a obrigação sagrada, atenda-se, antes de tudo, ao programa da Vontade Divina, exemplifique-se a fraternidade e a tolerância, acendendo-se a lâmpada do esforço próprio, mas que se não prejudique o serviço divino da ascensão, por receio aos melindres pessoais e às convenções puramente exteriores.
Um lar não vive simplesmente em razão das alfaias que o povoam, transitoriamente, e sim pelos fundamentos espirituais que lhe construíram as bases. Um homem não será superior porque satisfaça a opiniões passageiras, mas sim porque sabe cumprir, em tudo, os desígnios de Deus.

(Vinha de Luz - Chico Xavier/Emmanuel)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

I CHING

59. A DISPERSÃO . Conhecer seus limites não significa perder forças e sim aprender a maneira correta de agir. A escolha é necessária para afastar todos os obstáculos para que atinja sua meta. A solidariedade facilita o progresso de todos.


Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo;
Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;
Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.
Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre.
E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.
No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é palavra de Deus;
Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
 Paz seja com os irmãos, e caridade com fé da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém.

Epístola de Paulo Apóstolo aos Efésios

terça-feira, 12 de junho de 2012

13 de junho - Dia de Santo Antônio

Monge português, Santo Antônio nasceu em Lisboa em 1195 e foi educado de acordo com os conceitos cristãos por sua família. Seu nome significa: "o que não tem preço; o lutador". Estudou os preceitos de Santo Agostinho em Coimbra, tornando-se frei em 1210.
Em 1220, Antônio de Pádua tornou-se franciscano. Um ano depois, seguiu em direção a Pádua (Itália), para encontrar São Francisco. Os dois rapidamente ficaram amigos e Francisco reconheceu nele um profundo conhecimento religioso, encarregando-o de lecionar aos frades da Bolonha, em 1221.
Possuía o dom da oratória. Conhecia como ninguém a Bíblia e seus sermões impressionavam desde pessoas mais simples a intelectuais. Contam as histórias que antes dos sermões, conseguia fazer com que as mulas dobrassem os joelhos perante ao altar para receber a hóstia na comunhão com Deus.
Em 1227, tornou-se responsável pela supervisão dos templos franciscanos e sua expansão. Naquela ocasião, sua fama já era muito grande, pois nada lhe era omitido.
Morreu em 1231 no convento de Santa Clara, ao lado da igreja de São Francisco, provavelmente de exaustão e fadiga. A Igreja incluiu Antônio entre os "Doutores da Igreja" em 1946.
Não existe nenhum fato particular em sua vida ou referências históricas sobre a fama de ser "bom casamenteiro". Porém, é certo que ele abençoava e ajudava os recém-casados. O que provavelmente acontecia era que Antônio pedia alimentos aos mais ricos da região para ajudar a vida do novo casal.
A crença de que Santo Antônio ajudava as solteiras a encontrarem um namorado foi difundida a partir do século XVIII.
O dia da sua festividade é 13 de junho, quando os fiéis assistem a missa e esperam pelo pão bento que, segundo a tradição, deve ser colocado junto aos mantimentos, para nunca faltar alimentos no lar.
(www.terra.com.br - Coluna de Monica Buonfiglio)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

12 de junho - Dia dos namorados ou Dia de São Valentim...

O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho. Em Portugal também acontecia o mesmo até há poucos anos, mas atualmente é mais comum a data ser celebrada em 14 de Fevereiro.

A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).
Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo fora, aproximadamente mil milhões (Portugal) (um bilhão no Brasil) de cartões com mensagens românticas são enviados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.
O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.
No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo António, santo português com tradição de casamenteiro.
A data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o comerciante João Dória trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.

(Wiki)

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Corpus Christi - 07/06/2012

O reitor do Seminário Propedêutico São João Maria Vianney e coordenador da Comissão de Liturgia da Arquidiocese de Curitiba, padre Maurício Gomes dos Anjos, explica, em entrevista ao G1, do ponto de vista exclusivamente católico, qual o significado do feriado de Corpus Christi.
saiba mais.
 
O que significa o feriado de Corpus Christi?O dia de Corpus Christi, realizado na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, consta de uma grande missa, seguida da procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A Santa Missa é o memorial da paixão, morte e ressurreição de Cristo. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da terra prometida e a adoração ao Santíssimo Corpo de Cristo é um dos gestos mais profundos de comunhão que podemos estabelecer com Cristo.

É um momento para os fiéis refletirem sobre o que? Em que sentido Deus e o catolicismo devem ser lembrados?
A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, nas palavras do Papa Bento XVI: "Convida-nos a contemplar o mistério supremo da nossa fé: a Santíssima Eucaristia, presença real do Senhor Jesus Cristo no Sacramento do Altar. Cada vez que o sacerdote renova o sacrifício eucarístico, na oração da consagração, ele repete: "Este é o meu corpo (...) este é o meu sangue". Ele empresta sua voz, as mãos e o coração a Cristo, que quis permanecer conosco e ser o coração da Igreja".

Como surgiu a tradição da confecção dos tapetes? O que eles representam?A festa de Corpus Christi remete século XIII. No ano de 1264, o Papa Urbano IV estendeu esta solenidade para toda a igreja. Neste mesmo período surgiu também a procissão com o ostensório (que carrega o Corpo de Cristo), por ruas enfeitadas nas cidades e aldeias. Os tapetes confeccionados expressam a fé e o amor do povo cristão por Jesus que volta a passar pelas ruas das cidades e lugarejos.

A procissão passar por cima dos tapetes tem algum significado?
Na verdade, é o sacerdote com o ostensório que caminha por cima dos tapetes. A procissão solene constitui o testemunho público da piedade do povo cristão para o Santíssimo Sacramento. Neste dia, o Senhor toma posse das nossas ruas e praças, atapetadas em muitos lugares com flores e ramos que simbolizam também a expressão de uma gratidão profunda pela presença real de Jesus na Eucaristia.

Os tapetes devem trazer apenas imagens religiosas?
Em geral esta é a expressão de fé do povo. Mas, desde que as imagens simbolizem a expressão de fé na presença real de Jesus na Eucaristia, poderão ser utilizadas [de qualquer tipo].

(www.g1.globo.com )

Dia "D" - 68 anos - 06/06/1944

Início da Decadência Alemã
Os alemães, quebrando o acordo de não-agressão, invadiram a União Soviética, mas foram derrotados na batalha de Stalingrado. O exército alemão foi cercado por forças soviéticas. No início de 1943, os alemães renderam-se e reconheceram a superioridade soviética. Além disso, o “General Inverno”, mais uma vez na história soviética fragilizou o inimigo. Foi a primeira derrota da Alemanha na Europa.

Participação do Brasil

No dia 22 de agosto de 1942, em virtude do afundamento de navios brasileiros por submarinos alemães e italianos, o Brasil declarou guerra aos paises agressores. Em 1944, para a Itália foram enviados 25.334 homens, componentes da FEB, sob o comando do general Mascarenhas de Morais. Destacaram-se os brasileiros nas batalhas de Monte Castelo, de Montese e de Fornovo.

O Dia “D”
No dia 6 de junho de 1944, as forças aliadas, comandadas pela Inglaterra e pelos Estados Unidos, tendo à frente o general norte-americano Eisenhower, desembarcaram na região da Normandia, no norte da França. Em 25 de agosto daquele ano, as tropas aliadas entraram em Paris, libertando a França do jugo alemão. O fim da Alemanha e o término da guerra era uma questão de tempo.
Lanchão de desembarque perto da praia (6/06/1944)

O Fim da Guerra

Com o desembarque dos aliados no Norte da África, na Itália, na Normandia, e com a derrota dos alemães na Rússia e a rendição da Itália, a Alemanha capitulou. O armistício foi firmado no dia 7 de maio de 1945. Assim, termina a guerra na Europa, pois no Pacífico, o Japão continuava resistindo. Nos dias 6 e 9 de agosto, os Estados Unidos lançaram duas bombas atômicas (Hiroshima e Nagasaki respectivamente). Depois deste episódio, o Japão assina sua rendição.

As Conseqüências da Guerra:

a) Divisão do mundo em dois blocos: socialista e capitalista.

b) Divisão da Alemanha.

c) Decadência dos regimes totalitários.

d) Processo de descolonização das colônias afro-asiáticas.

e) Grande número de mortos.

f) Emprego de armas atômicas.

g) Criação da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os Tratados

a) Acordo de Yalta – Assinado em fevereiro de 1945. Nesta cidade soviética, os Estados Unidos reconheciam a soberania soviética na Europa Oriental (Leste europeu).

b) Acordo de Potsdam – Ocorreu logo após o término da guerra (agosto de 1945). O encontro aconteceu em Berlim. Os líderes aliados decidiram que a Alemanha e a cidade de Berlim seriam divididos em quatro zonas sob a administração francesa, britânica, norte-americana e soviética. A Alemanha deveria pagar uma enorme indenização aos Aliados e devolver o porto de Dantzig a Polônia.

(www.colegioweb.com.br )

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Continuamos os mesmos...

Nós, os soberbos, violamos nossos direitos, movidos por uma necessidade, quase vital, de cultivarmos o orgulho e a vaidade de nos achar melhores que qualquer outro ser humano. Neste contexto, não costumamos perder nenhuma oportunidade, oferecida por algum irmão desavisado, para dispararmos a farta munição da soberba em todas as direções.
Estranhamente, são nestes momentos que mais nos sentimos humildes! Quando demonstramos a extensão do orgulho que ainda temos e quando violamos nosso sagrado direito de evoluir.  
Exercemos, sem constrangimento, o papel de juízes dos pensamentos e sentimentos  alheios,  prolatando sentenças condenatórias com a mesma naturalidade com que pensamos: Ah!!! Como sou superior!  Mais inteligente, mais esperto, mais evoluído....
Continuamos os mesmos! Os mesmos que crucificaram quem pensou e agiu diferente de nós, os mesmos que teriam atirado todas as pedras disponíveis na "pecadora", se não fosse a intervenção do Mestre.
A soberba não nos permite enxergar o quanto continuamos enganados. Como Profeta disse: Vocês ouvirão, mas não entenderão; olharão, mas não enxergarão nada.
Ouvimos ou lemos o que corresponde, no mais das vezes, à ponta de um iceberg qualquer e nos imaginamos aptos para julgar e condenar,  experts em pensamentos e sentimentos alheios que "somos".
Dificilmente conseguimos sair de nosso pedestal de orgulho para nos colocar no lugar do outro e averiguar como teríamos agido se contássemos com as mesmas ferramentas.
Tão preocupados em tratar muito bem o nosso orgulho e a nossa vaidade, não percebemos que na condenação de qualquer pessoa por expor seus pensamentos ou sentimentos, deixamos de observar, não só o direito do condenado de ser e agir de acordo com o que é e com grau de evolução que conquistou, mas o nosso sagrado direito de evoluir como seres humanos.
Pior de tudo isto, é que agimos assim de forma inconsciente, pois o orgulho ainda nos domina. Não percebemos que se estamos todos juntos em um mesmo lugar ou em um mesmo núcleo social, é porque temos todos que aprender a mesma lição: a do amor. Tanto os "superiores" quanto os "inferiores".
De forma ditatorial, comandados pelo orgulho e pela vaidade, "revogamos" em uma só penada, o nosso direito de evoluir, o direito de manifestação  ou de expressão dos irmãos e todos os outros direitos decorrentes destes e, assim,  nos afastamos dos "verdadeiros" motivos de nossa jornada terrena, cada vez mais.
Agimos como ditadores implacáveis, mas esperamos de nossos irmãos que eles ajam com compaixão e perdoem os nossos "erros", especialmente, naqueles momentos em que nem o orgulho nos exime de admiti-los e corrigi-los na medida exata de nossas imperfeições.
Quando somos forçados a vivenciar as lições inerentes ao nosso grau de imperfeição, blasfemamos contra Deus, questionando-o: "Porque eu? Eu não merecia isto ou aquilo, o outro sim, pois, pensou ou agiu de outra forma que não a minha." "Deus não é justo!".
Se o outro é beneficiado com alguma coisa que queríamos muito e não temos, só lembramos de reclamar nossos pretensos direitos.  Ocorre que  a todo direito corresponde um dever e só conseguiremos exercer estes direitos quando observarmos mais atentamente as únicas leis imutáveis ao longo dos tempos.
"Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo". Milênios depois, ainda não nos amamos e nem ao próximo.  Imagine se amaríamos a Deus sobre todas as coisas. No mais das vezes, passamos para o outro lado da vida, "a verdadeira" vida, preocupados com bens que já não temos e com afazeres que não nos dizem mais respeito, desde o dia em  que nosso nome passou a constar em um atestado de óbito. 
A nossa noção de amor e felicidade ainda está intrisecamente ligada ao poder obtido pelo dinheiro, à ostentação e ao culto do "eu", mas não aos nossos sentimentos e ações. Somente nos consideramos felizes, se detentores de todas as facilidades materiais que conseguimos imaginar e o interessante é que nunca ficamos satisfeitos, sempre queremos mais e, quando conquistamos algo neste sentido, desperdiçamos o benefício para sustentar o orgulho e a vaidade.
Nosso mestre ainda não é o Mestre, mas o dinheiro, o poder...
Continuamos os mesmos! Ainda pensamos que o ouro é maior do que o templo que o santifica.
Exímios farejadores dos defeitos alheios, execramos, mental ou publicamente, todas as manifestações ou ações que possam, de alguma forma, significar ameaça ao nosso "eu". Rejeitamos o aprendizado e as oportunidades de evolução. "Abrimos mão" do direito de evoluir, estagnando à margem do conhecimento, quando tudo o que precisamos para a felicidade está na Lei, ou no cumprimento dela.
Como seria bom se tudo fosse "fácil"!
Infelizmente, ainda não estamos "a fim de saber a verdadeira verdade". Por enquanto, queremos é usufruir das vantagens materiais e idolatrar-nos. O poder da matéria, milênios depois, ainda nos seduz e cega.
Ai de nós...

Respeito...




"Fique em silêncio, cultive o seu próprio poder interno. Respeite a vida de tudo o que existe no mundo.
Não force, manipule ou controle o próximo.
Converta-se no seu próprio Mestre e deixe os demais serem o que têm a capacidade de ser."
Texto Taoísta 


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A Parábola do Semeador - Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec

5 - Jesus, ao sair de casa, sentou-se à beira-mar, e uma grande multidão de pessoas reuniu-se ao seu redor. Assim, Ele subiu em um barco, e...