quarta-feira, 2 de maio de 2012

A criança obsidiada - Como proceder?

Sombrio é o panorama da atualidade terrena. A mídia divulga a todo momento quadros dolorosos de miséria, crueldade, terrorismo, tortura guerras, tudo isto a expressar as condições evolutivas da humanidade. O Espiritismo esclarece as causas dos desencontros e sofrimentos que assolam os seres humanos, desvenda o contínuo intercâmbio mental entre os dois mundos e seus habitantes, encarnados e desencarnados. Essa interação nem sempre é positiva e benéfica. Tanto lá como aqui, as criaturas são as mesmas, com suas paixões e vícios, suas virtudes e conquistas positivas.
Tambéms as crianças participam deste intercâmbio, de forma natural, sem que se dêem conta disso, seja pela aproximação de espíritos protetores, seja pela presença de desafetos do passdo ou de antigos comparsas.
Crianças obsidiadas - espíritos milenares vinculados ao passado e, muito frequentemente, sintonizados com os desafetos, hoje perseguidores/vingadores que se aproximam para cobrar o que julgam lhes ser de direito e justiça.
A ação destas entidades inferiores se mostra de diferentes maneiras, desde as perturbações do sono, causando pesadelos que infundem o terror noturno, tanto quanto provocando inquietação, irritação, medo, agressividade, mudança de comportamento, depressão tristeza, complexos diversos, perturbações de aprendizado, até suscitando ideias terríveis de maldades, suicídio, etc.
Pequeninos seres que se nos apresentam torutrados, inquietos, padecentes de enfermidades impossíveis de serem diagnosticadas, cujo choro aflito ou nervoso nos condói e impele à prece imediata em seu benefício, são muita vez obsidiados de berço. Outros se apresentam sumamente inquietos, irritados, desde que abrem os olhos para o mundo carnal. Ao crescerem, apresentar-se-ão como crianças-problema, que a Psicologia em vão procura entender e explicar.
Nos casos mais graves, podem acontecer, associados ao processo obsessivo, um tipo ou outro de transtorno mental, ou, ainda, lares tumultuados nos quais imperam a rivalidade, o ciúme, as rixas constantes, aversões entre familiares, conflitos e situações complexas, levando multidões de pessoas ao desespero, ao desânimo, ao sofrimento e a reações desequilibradas.
Diante de um quadro desses, os pais mais previdentes logo encaminham os filhos para médicos e psicólogos, cujo valores desses profissionais reconhecemos, mas que no âmbito das patologias espirituais quase nada poderão fazer.
O tratamento espiritual abrange alguns aspectos extremamente necessários à recuperação da criança e familiares. Quando a família aceita a orientação espírita, torna-se mais fácil alcançar bons resultados. Deve-se esclarecê-los da necessidade de se manter um ambiente o mais harmonioso possível no grupo doméstico, onde cada um se empenhe em melhorar os relacionamentos. É imprescidível o Culto ao Evangelho no Lar, pelo menos uma vez por semana. Os pais devem ensinar desde cedo aos seus filhos o hábito da oração, seja em que religião for. Dentre os pontos da orientação espírita, destaca-se o tratamento através dos passes e a frequência dos familiares a reuniões doutrinárias, para que aos poucos possam ir assimilando os princípios luminosos do Espiritismo. Usar água fluidificada. Por outro lado, a estrutura das reuniões de desobsessão possibilita o atendimento às entidades que estejam  envolvidas com o caso. Se for possível, a criança deve ser encaminhada para as aulas de Evangelização infantil.

(Suely Caldas Schubert - Mediunidade e Obsessão em Crianças - in Palavras de Luz - Jornal do Grupo Espírita Francisco Xavier- Rua Cajú, 87 - Porto Alegre)

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