quarta-feira, 30 de maio de 2012

581 anos da morte de Joana D'Arc...

A França era um país curvado ao poderio inglês. Não era propriamente um país como hoje é conhecido. Constituía-se de vários feudos.
E foi numa aldeia ignorada até então que, em 1412 nasceu uma criança que se tornaria célebre e célebre faria Domremy.
Filha de pobres lavradores, aprendeu a fiar a lã junto com sua mãe e guardava o rebanho de ovelhas. Teve três irmãos e uma irmã. Não aprendeu a ler, nem a escrever, pois cedo o trabalho lhe absorveu as horas.
A aldeia era bastante afastada e os rumores da guerra demoravam a chegar. Finalmente, um dia, Joana d'Arc tomou contato com os horrores da guerra, quando as tropas inglesas se aproximaram e toda a família precisou fugir e se esconder.
Aos 12 anos começou a ter visões. Era um dia de verão, ao meio-dia. Joana orava no jardim próximo à sua casa, quando escutou uma voz que lhe dizia para ter confiança no Senhor. A figura que ela divisou, identificou como sendo a do arcanjo São Miguel. As duas mensageiras espirituais que o acompanhavam , como Catarina e Margarida, santas conforme a Igreja que ela freqüentava.
Eles lhe falam da situação do país e lhe revelam a missão. Ela deve ir em socorro do Delfim e coroá-lo rei de França.
Durante 4 anos , ela hesitou e a história de suas visões começou a se espalhar. Ao alvorecer de um dia de inverno, ela se levanta. Está decidida. Prepara uma ligeira bagagem, um embrulhozinho, um bastão de viagem, murmura adeus aos seus pais e parte. Nunca mais aquela aldeia da Lorena a verá.
Igreja, de conviver com homens nos campos de batalha, de manejar a espada.
O objetivo era provar que Joana era uma enviada do demônio. Consequentemente, se desmoralizaria o rei Carlos VII. Afinal, que espécie de rei era aquele que se deixara enganar por uma bruxa ?
Durante 6 meses ela é submetida a uma verdadeira tortura moral. Os interrogatórios são longos , cansativos. Finalmente, a execução se dá na praça central de Roeun, no dia 30 de maio de 1431.
Seu cabelo foi raspado e, por temerem a reação do povo, 120 homens armados a escoltam até o local. Ela é atada a um poste e a fogueira é acesa.
Quando as chamas a envolvem e lhe mordem as carnes, ela exclama: "Sim, minhas vozes eram de Deus! Minhas vozes não me enganaram."
Era a prova inequívoca da mediunidade que lhe guiara a trajetória terrena.
No capítulo XXXI de O livro dos médiuns, vindo a lume no ano de 1861, quando o Codificador reúne Dissertações Espíritas, confere à de Joana D'Arc o número 12, onde ela se dirige aos médiuns, em especial, concitando-os ao exercício do mediunato.
Recomenda-lhes, ainda, que confiem em seu anjo guardião e que lutem contra o escolho da mediunidade que é o orgulho.
Conselhos que ela, em sua vida terrena , na qualidade de médium, muito bem seguira.
Fonte: Joana D'Arc, médium - Léon Denis
Grandes personagens da História Universal, vol. 2

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Prece ao Amanhecer...

 
Venho, Pai, me reverenciar diante da luz que me abraça.

Venho, Mestre, me colocar a disposição de amor e de paz para que minhas horas de percurso diário possam me abastecer e eu possa me dilatar em Tua direção.

Venho, no íntimo de mim mesmo, pedir-te a proteção e o esclarecimento em tarefas que me permitam dilatar a minha esperança na reconstrução de minha alma e na do mundo que me acolhe.

Venho, Pai, agradecer pelo alimento deste dia, pela paz da minha alma, pelos indultos que me concedes.

Permita, Pai, que eu possa realizar as tarefas pretendidas e que dentro das minhas possibilidades esteja o meu crescimento como criatura infinita.

Ampara-me, Pai, em minhas dificuldades.

Lança-me a âncora da esperança para que eu possa querer continuar e buscar o meu fortalecimento íntimo na luta presente.

Que este dia possa revelar a mim em determinação de Sua excelsa vontade.

Que eu possa ser o amigo, o irmão e levar a paz, a compreensão e a esperança aos sofredores e aqueles que Te esqueceram.

Que meus passos me conduzam a plena complementação de minha alma.

Que eu consiga me fazer humilde e caridoso diante de mim mesmo e das almas que me envolvem.

Que acima de tudo, Pai, eu possa ser sempre um filho Teu e Te buscar naqueles que colocastes à prova.

Que a luta diária seja o meu alimento espiritual trazendo-me a freqüências ideais de ser eterno.

Ajuda-me a vencer a mim mesmo, a atenuar a minha culpa, a acolher a todos com amor, a empreender mais esta caminhada entendendo que tudo
que me abastece é por Ti tocado e que dentro de mim possa se consubstanciar a união pretendida.

Ampara-me, Pai, e que eu chegue a noite e possa novamente ter este diálogo amigo e confortador.

Que meus passos cumpram, exatamente o percurso pedido por mim e em cada momento de minha caminhada eu jamais me esqueça que estás a me amparar e proteger.
Autor: Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Sementeiras e ceifas...

Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção. - Paulo (Gálatas, 6:8)

Plantaremos todos os dias.
É da lei.
Até os inativos e ociosos estão cultivando o joio da imprevidência.
É necessário reconhecer, porém, que diariamente colheremos.
Há vegetais que produzem no curso de breves semanas, outros, no entanto, só revelam frutos na passagem laboriosa de muito tempo.
Em todas as épocas, a turba cria complicações de natureza material, acentuando o labirinto das reencarnações dolorosas, demorando-se nas dificuldades da decadência.
Ainda hoje, surgem os que pretendem curar a honra com o sangue alheio e lavar a injustiça com as represálias do crime. Daí, o ódio de ontem gerando as guerras de hoje, a ambição pessoal formando a miséria que há de vir, os prazeres fáceis reclamando as retificações de amanhã.
Até hoje, decorridos mais de dezenove séculos sobre o Cristianismo, apenas alguns discípulos, de quando em quando, compreendem a necessidade da sementeira da luz espiritual em si mesmos, diferente de quantas se conhecem no mundo, e avançam a caminho do Mestre dos mestres.
Se desejas, pois, meu amigo, plantar na Lavoura Divina, foge ao velho sistema de semeaduras na corrupção e ceifas na decadência.
Cultiva o bem para a vida eterna.
Repara as multidões, encarceradas no antigo processo de se levantarem para o erro e caírem para a corrigenda, e segue rumo ao Senhor, organizando as próprias aquisições de dons imortais.

(Vinhas de Luz - Emmanuel - Francisco Cândido Xavier)

Amanhã (24/05) Nossa Senhora Auxiliadora

Nossa Senhora Auxiliadora, cuja devoção remonta à vitória da armada cristã em 1571, comandada por Dom João da Áustria que, invocando o auxílio da Virgem, afastou o perigo maometano da Europa. Em agradecimento, Pio V, incluiu na ladainha o título de Auxiliadora dos cristãos.
A festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi promulgada por Pio VII, no ano de 1816, tão logo foi libertado do cativeiro a ele imposto por Napoleão Bonaparte. O nome é bastante popular entre os católicos, sendo bastante usual como antroponímico. Em Porto Alegre o bairro Auxiliadora é nomeado em sua homenagem e em Campinas o Liceu Salesiano tem seu nome. O dia de Nossa Senhora Auxiliadora é comemorado em 24 de maio.
ORAÇÃO



Santíssima e Imaculada Virgem Maria, nossa carinhosa Mãe e poderoso auxílio dos cristãos, nós nos consagramos inteiramente ao vosso doce amor e ao vosso santo serviço. Consagramo-vos o entendimento com os seus pensamentos, o coração com os seus afetos, o corpo com os seus sentidos e com todas as suas forças, e prometemos querer sempre trabalhar para dar a Deus uma grande alegria: a realização e felicidade de todas as pessoas.
Acolhei-nos todos sob o vosso manto, ó Maria Auxiliadora. Ajudai-nos a recorer a vós nas tentações, prontamente e com confiança. Fazei que a vossa lembrança tão boa, tão cara, tão amável, e a recordação do amor que tendes para com vossos devotos nos conforte, e nos faça vencedores, por meio do amor evangélico, dos inimigos do Reino, a fim de podermos, já nesta terra, viver o céu. Amém

Ontem (22/05) Santa Rita de Cássia

Santa Rita de Cássia
Santa Rita de Cássia nasceu em 22 de maio de 1381 e foi monja agostiniana da diocese de Espoleto, Itália.  A primeira coisa que fez, ao ser admitida no convento, foi repartir entre os pobres todos os bens que possuía. Para colocar à prova a obediência da noviça, a superiora do convento ordenou-lhe que regasse de manhã e à tarde um ramo de videira ressequido e já destinado ao fogo. Rita não ofereceu dificuldade alguma e, de manhã e de tarde, com admirável simplicidade, cumpria essa tarefa, enquanto as irmãs a observavam com irônico sorriso. Isso durou cerca de um ano, segundo certas biografias da santa.
Um belo dia, as irmãs se assombraram: a vida reapareceu naquele galho ressequido, surgiram brotos, apareceram folhas e uma bela videira se desenvolveu maravilhosamente, dando a seu tempo deliciosas uvas. E essa videira, velha de cinco séculos, ainda hoje está viçosa no convento. Em 1443, veio a Cássia para pregar a Quaresma, São Tiago de La Marca. O sermão da paixão de Nosso Senhor sensibilizou profundamente Rita. Voltando ao convento, profundamente emocionada com o que ouvira, prostrou-se diante da imagem do crucifixo que se achava em uma capela interior, e suplicou ardentemente a Jesus que lhe concedesse participar de suas dores. E eis que um espinho se destacou da coroa do crucifixo, veio a ela e entrou tão profundamente em sua testa que a fez cair desmaiada e quase agonizante.
Quando voltou a si, a ferida lá estava, atestando o doloroso prodígio. Enquanto as chagas de São Francisco e de outros santos tinham a cor do sangue puro e não eram repugnantes, a de Rita se converteu numa ferida purulenta e fétida, de maneira que a pobre vítima, para não empestear a casa, teve de ser recolhida a uma cela distante, onde uma religiosa lhe levava o necessário para viver. Ela suportou e ferida durante 15 anos.
Em 1450 foi celebrado o jubileu em toda Cristandade e como algumas irmãs estavam se preparando para ir a Roma, Rita manifestou um ardente desejo de as acompanhar, mas seu estado de saúde estava se agravando devido a ferida que o espinho havia deixado em sua testa. As irmãs acharam que Rita não deveria ir, mas ela pedindo a Deus para a ferida desaparecer, foi mais uma vez atendida e conseguiu acompanhar as irmãs a Roma, com grande proveito para sua alma. Mas logo que voltou da viagem a ferida reapareceu e também uma enfermidade incurável que lhe causava um grande sofrimento.
Em meio as dores, ela conservava a alegria do espírito e um sorriso encantador que brilhava em seu rosto.

ORAÇÃO

Ó Poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos pés uma alma desamparada que, necessitando de auxílio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida por vós que tem o título de santa dos casos impossíveis e desesperados. Ó cara santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça de que tanto necessito (faça o pedido). Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de alcançar a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste. Envolvei o meu pedido em vossos preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece. Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança. Por vosso intermédio, espero tranquilamente a graça que vos peço. Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.

 
(www.portalsaofrancisco.com.br e wiki)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Morre lentamente quem não viaja...

"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa
quando está infeliz no trabalho.

Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo,não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples ato de respirar. Estejamos vivos, então!»
 
Pablo Neruda

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Aquele que dentre vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra...

Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras.
E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.
E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.
Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro.
Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou.
Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo.
E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou.
E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro.
Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou.
Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai.
Estas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Eu retiro-me, e buscar-me-eis, e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, não podeis vós vir.
Diziam, pois, os judeus: Porventura quererá matar-se a si mesmo, pois diz: Para onde eu vou não podeis vir?
E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.
Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.
Disseram-lhe, pois: Quem és tu? Jesus lhes disse: Isso mesmo que já desde o princípio vos disse.
Muito tenho que dizer e julgar de vós, mas aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele tenho ouvido, isso falo ao mundo.
Mas não entenderam que ele lhes falava do Pai.
Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis quem eu sou, e que nada faço por mim mesmo; mas falo como meu Pai me ensinou.
E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada.
Dizendo ele estas coisas, muitos creram nele.
Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8:1-32


(Bíblia Sagrada)

domingo, 13 de maio de 2012

13 de maio e proporção áurea..

O 13 de maio, por tratar-se do 133º dia do ano é considerado pelas ordens secretas, esotéricas, filosóficas e místicas como sendo uma proporção áurea do ano.
A razão áurea representa a mais agradável proporção entre dois segmentos ou duas medidas, é uma procura constante da harmonia e da beleza que leva Piet Mondrian a encontrar a matemática. Mondrian descobriu o famoso número de ouro e com ele chegou ao retângulo de ouro. Partilhou com Da Vinci a idéia de que a arte deveria ser sinônimo de beleza e movimento contínuo, por isso ambos utilizaram o retângulo de ouro. A razão de ouro exprime movimento, pois mantém-se em espiral até ao infinito, e o retângulo de ouro exprime a beleza, pois é uma forma geométrica agradável à vista. Assim, o retângulo de ouro passou a ser presença constante em suas pinturas.

Perfeição e harmonia

O número de ouro é um valor numérico aproximado de 1,618. Este número irracional é considerado por muitos o símbolo da harmonia.

O número de ouro é exatamente (1+raiz quadrada(5))/2, que aproximadamente é 1,618033988749894848204...

O número de ouro é considerado como sendo a “proporção divina” e foi utilizado ao longo da história, em variados contextos:

Na Grande Pirâmide de Gizé, construída pelos egípcios, o quociente entre a altura de uma face pela metade do lado da base é quase 1,618;

A Fídias atribui-se a construção do Partenon Grego em Atenas, templo representativo do século de Péricles, usando o Retângulo de Ouro (a razão entre o comprimento e a largura é o número de ouro) na sua base e fachada;

Euclides, no seu livro “Os Elementos”, utilizou o número de ouro para construir o primeiro pentágono regular e os dois sólidos regulares mais complexos, o dodecaedro (12 faces pentagonais) e o icosaedro (20 faces triangulares);

Os Pitagóricos usaram também a seção de ouro na construção da estrela pentagonal;

O número de ouro está presente,também, nas famosas sinfonias Sinfonia n.º 5 e a Sinfonia n.º 9, de Ludwig van Beethoven, e em outras diversas obras. Outro fato interessante registrado na Revista Batera, em um artigo sobre o baterista de jazz Max Roach, é que, em seus solos curtos, aparece tal número, se considerarmos as relações que aparecem entre tempos de bumbo e caixa. O compositor húngaro Béla Bartók utiliza esta relação de proporcionalidade constantemente em sua obra. Este fato pode ser visto na análise da música de Bartók feita por Ernö Lendvai (Béla Bartók: And Analysis of his Music).

A contribuição de Fibonacci ou Leonardo de Pisa para o número de ouro está relacionada com a solução do problema dos coelhos publicado no seu livro Liber Abaci, que deu origem à seqüência de números de Fibonacci: as sucessivas razões entre um número e o que o antecede vão-se aproximando do número de ouro;

Frei Luca Pacioli publicou em 1509 um livro com o titulo de “De Divina Proportione”, com ilustrações de sólidos platônicos realizados pelo seu amigo Leonardo Da Vinci, no qual relaciona o número de ouro polígonos regulares e sólidos platônicos;

Kepler baseou a sua teoria cósmica nos cinco sólidos platônicos e na sua relação com o número de ouro;

Le Corbusier (arquiteto francês) e Salvador Dali são dois dos muitos artistas que utilizam o número de ouro nas suas obras.

O número é também utilizado para desenhar espirais semelhantes às que encontramos na Natureza, por exemplo, no centro dos girassóis, nas pinhas e nos moluscos.

Na atualidade algumas construções, como por exemplo, o edifício das Nações Unidas, em Nova Iorque, e até objetos do dia a dia, como, por exemplo, o cartão de crédito, estão ligados ao retângulo de ouro e desta forma estão ligados ao número de ouro.
Retângulo de ouro

Se desenharmos um retângulo cuja razão entre os comprimentos dos lados maior e menor é igual ao número de ouro obtemos um retângulo de ouro.

O retângulo de ouro é um objeto matemático que marca forte presença no domínio das artes, nomeadamente na arquitetura, na pintura, e até na publicidade. Este fato não é uma simples coincidência já que muitos testes psicológicos demonstraram que o retângulo de ouro é de todos os retângulos o mais agradável à vista.


É justamente por estar envolvido no crescimento, este número se torna tão frequente. E justamente por haver essa frequência, o número de ouro ganhou um status de "quase mágico", sendo alvo de pesquisadores, artistas e escritores. Apesar desse status, o número de ouro é apenas o que é devido aos contextos em que está inserido: está envolvido em crescimentos biológicos, por exemplo. O fato de ser encontrado através de desenvolvimento matemático é que o torna fascinante.

(wiki)

95 anos da aparição de Nossa Senhora Fátima - 13 de maio


A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima.
Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.
Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma 'Senhora mais brilhante que o sol', de cujas mãos pendia um terço branco.
A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.

Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a 'Senhora do Rosário' e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.

Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado 'Segredo de Fátima'.

Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.

Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de quatro milhões

sábado, 12 de maio de 2012

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Há Momentos...



Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Clarice Lispector

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Banho de bom humor, tranquilidade e simplicidade...

À noite, quando a maioria das pessoas estão dormindo, diversas falanges espirituais se desdobram em trabalhos socorristas de assistência à humanidade encarnada. Devido ao sono, a queda natural do metabolismo e das ondas cerebrais, o corpo espiritual desprende-se naturalmente do corpo físico.

Aproveitando-se desse fato natural e inerente a todo ser humano muitos amigos espirituais trabalham nessa hora da noite retirando essas pessoas do seu corpo físico, dando um toque sensato a elas diretamente em espírito, ou, simplesmente, trabalhando as energias do assistido com mais liberdade a partir do plano espiritual da vida.

Um dia desses, durante um
trabalho de assistência, estava conversando com um Preto Velho, que responde nas lidas de Umbanda, pelo nome de pai José da Guiné. Segue o diálogo:

— Pai José, esse
trabalho de assistência na madrugada é enorme, não? O médium umbandista muitas vezes nem imagina o tamanho dele, não é mesmo?

— É sim fio.
trabalho grande, toda noite. Mas são poucos que lembram da espiritualidade dia-dia e mantém sintonia elevada antes de dormir. Isso acaba por barrar as possibilidades de trabalho em conjunto conosco, você sabe disso. A maioria dos médiuns por aí pensam que o único dia de trabalho espiritual é o dia de trabalho no terreiro. É uma pena.

— É verdade, as pessoas tendem a se preparar muito para o dia de
trabalho no terreiro, mas esquecem dos outros dias.

_ Preparar? Muitas vezes eles nem se preparam fio. A maioria chega lá cheia de problemas e preocupações na cabeça. Dá um trabalhão danado acoplar na aura toda encardida de pensamentos e sentimentos estranhos deles. E nego num tá falando que preparação é tomar um banho de erva antes do
trabalho, não...

— Ué, mas o banho de erva é importante, não é pai?

— É, claro que é. Mas num é tudo. Antes do banho de erva, seria melhor um banho de bom-humor, com folhas de tranqüilidade e flores de simplicidade, hehehe... Isso sim ajudaria. Num adianta colocar roupa branca, defumar, tomar banho, se o coração tá sujo, se a boca maldiz, se o rosto está sem alegria e o espírito apagado. Limpeza interna fio, antes de limpeza externa...

— Tá certo...

— Tá certo, mas você muitas vezes num faz isso né? Hehehe... Tudo bem, todo mundo tem lá seus dias ruins, o problema é quando isso se torna constante. Fio, a
Umbanda é muito rica em rituais, em expressões exteriores de alegria e culto a divindade. Mas isso deve ser utilizado sempre como uma forma de exteriorizar o que de melhor trazemos dentro de nós. Não uma fuga do que carregamos aqui dentro. Volta seus olhos pra dentro e lá presta culto aos Orixás. Só depois disso, canta e dança...

— Quando estiver participando de um
trabalho, esteja por inteiro, em corpo físico, coração e mente. Não faça das reuniões espirituais um encontro social. Antes de começar os trabalhos, medita, ora, entra em sintonia com o trabalho que já está acontecendo. Durante os cantos, busca a sintonia com os Orixás.
Nesse momento, você e Eles não estão separados pela ilusão da matéria. Tão juntos. Em espírito e verdade...

— Acompanha as batidas do atabaque e faz elas vibrarem em todo seu ser. Defuma seu corpo, mas defuma também sua alma, queimando naquela brasa seu ego, sua vaidade, seu individualismo, que lhe cega os sentidos.

— Trabalha, aprende, louva, cresce meu fio. Mas o mais importante: Leva isso pra fora do terreiro! Lá dentro, todo mundo é filho de pemba, todo mundo tá de branco, todo mundo ama os Orixás...

— Mas aqui fora, logo na primeira dificuldade, duvidam e esquecem dos ensinamentos lá recebidos. Aqui fora, num tem caridade, fraternidade, Orixá, espiritualidade. Mas a Lei de
Umbanda não é pra ficar contida no terreiro. A Lei de Umbanda é pra estar presente em cada ato nosso. Em cada palavra, em cada expressão de nosso ser...

— Percebe fio? Você é médium o tempo todo, não só no dia de
trabalho, mas todo dia. Você é médium até quando tá dormindo...hehehe
Pai José fez uma pausa e eu fiquei a pensar a respeito da responsabilidade do
trabalho mediúnico. De quantos médiuns por aí nem tinham idéia do trabalho espiritual que as muitas correntes de Umbanda desenvolvem. De como, a vivência de terreiro, demandava uma mudança interior, uma postura diferente em relação à vida. Enquanto pensava a respeito, pai José disse:

— É por aí mesmo fio. A partir do momento que a pessoa internaliza os valores espirituais, um novo mundo, cheio de novas perspectivas surge. Novas idéias, novos ideais. Uma forma diferente de encarar a vida. Esse é o resultado do
trabalho. A caridade não é mais uma obrigação, mas torna-se natural e inerente ao próprio ser, assim como a respiração. A sintonia acontece esteja onde ele estiver, carregando consigo a Lei da Sagrada Umbanda em seu coração...

— Lembre-se: Aruanda não é um lugar! Aruanda é um estado de espírito... Você a carrega para onde for. Isso é
trabalho. Isso é sacerdócio. Isso é viver buscando a espiritualização...

— Por isso, meu fio, faz de cada
trabalho espiritual que você participar um passo em direção a esse caminho. Um passo em direção a unidade com o Orixá. Cada reunião, um passo... Sempre!
Notas do médium: Pai José de Guiné é um espírito que há muito tempo eu conheço, trabalhador incansável nas lidas da cura espiritual. Apresenta-se como um negro, com cerca de 50 anos, sempre com seu chapéu de palha a cobrir-lhe a cabeça e seu olhar firme e determinado. Tem um jeito muito direto e reto de falar as coisas sempre nos alertando a respeito de posturas incompatíveis com o
trabalho espiritual. É um espírito muito bondoso com quem já aprendi muitas coisas.

Fica aí o toque dele, que muito me serviu, a respeito de levar o terreiro para o nosso dia-dia.

Fernando Sepe

Retirado do Blog
Orun Ananda

quarta-feira, 2 de maio de 2012

TJRS arrecada doações para Banco de Livros


Com o objetivo de disseminar a informação e o conhecimento, o Tribunal de Justiça do Estado está promovendo campanha para arrecadação de livros. Os donativos serão encaminhados ao Banco de Livros, entidade dedicada a montar bibliotecas em instituições como creches, asilos, hospitais, escolas e presídios.
As caixas de coleta estarão disponíveis no saguão do TJRS, Palácio da Justiça, Foro Central e Foros Regionais até o dia 10/5.
Estarão sendo aceitos títulos diversos, para todas as faixas etárias, assim como contos, crônicas, poesias e histórias em quadrinhos. Livros didáticos, lançados preferencialmente nos últimos cinco anos, também poderão ser doados.
Sobre o Banco de Livros
O Banco de Livros é uma das iniciativas da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais, que foi instituída pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul - FIERGS. O Banco de Livros foi criado com o objetivo de fazer o conhecimento circular e chegar até as pessoas que não possuem o acesso à leitura, proporcionando aos beneficiados o acesso à informação.
Com uma equipe especializada, os exemplares arrecadados passam por uma triagem e higienização. Após ser verificada a necessidade das instituições beneficiadas, bem como sua infraestrutura e perfil do leitor, é organizado um espaço de leitura e a entrega dos livros.
O Banco de Livros fica localizado na Av. Francisco Silveira Bitencourt, 1928, em Porto Alegre.


A espiritualidade das crianças...

Na visão espírita, considerar a espiritualidade das crianças não significa apreciar apenas um aspecto importante do indivíduo na fase infantil, mas ter em c onta que a criança é um espírito reencarnado e que a sua natureza é essencialmente espiritual. A espiritualidade da criança identifica a própria criança. Tratar com uma criança, portanto, é relacionar-se com o ser imortal que excursiona temporariamente no plano físico com a finalidade evolutiva de desenvolver integralmente suas potencialidades espirituais.
Cada criança traz em si os registros profundos das experiências existenciais anteriores e uma proposta evolutiva destinada ao seu aperfeiçoamento espiritual, com vistas à sua plena realização diante das leis da vida, que significam os desígnios de Deus relativos à destinação humana.
A espiritualidade das crianças não exige exclusivamente ensino religioso sustentado meramente em preceitos teológicos, mas reclama educação integral que desperte gradualmente a consciência para sua própria condição espiritual e valorize a sublimação de seus sentimentos, para que sua capacidade de amar qualifique todas as expressões do espírito imortal.
Compreende-se que ao atraí-las e acolhê-las amorosamente, Jesus ressaltou que as crianças são naturalmente favorecidas ao aprendizado de Seus ensinamentos, pois na infância, no alvorecer de sua nova existência, embora inibido de se manifestar com plenitude, o espírito encontra-se mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento através dos efeitos da educação.
Por sua espiritualidade, a criança reclama educação no bem e as amorosas lições de Jesus orientam a consciência humana na infância e em todas as fases de sua vida ao aprimoramento moral, impulsionando-a para a conquista da vida superior.

(Palavras de Luz - Jornal do Grupo Espírita Francisco Xavier - Rua Cajú, 87 - Porto Alegre/RS)

A criança obsidiada - Como proceder?

Sombrio é o panorama da atualidade terrena. A mídia divulga a todo momento quadros dolorosos de miséria, crueldade, terrorismo, tortura guerras, tudo isto a expressar as condições evolutivas da humanidade. O Espiritismo esclarece as causas dos desencontros e sofrimentos que assolam os seres humanos, desvenda o contínuo intercâmbio mental entre os dois mundos e seus habitantes, encarnados e desencarnados. Essa interação nem sempre é positiva e benéfica. Tanto lá como aqui, as criaturas são as mesmas, com suas paixões e vícios, suas virtudes e conquistas positivas.
Tambéms as crianças participam deste intercâmbio, de forma natural, sem que se dêem conta disso, seja pela aproximação de espíritos protetores, seja pela presença de desafetos do passdo ou de antigos comparsas.
Crianças obsidiadas - espíritos milenares vinculados ao passado e, muito frequentemente, sintonizados com os desafetos, hoje perseguidores/vingadores que se aproximam para cobrar o que julgam lhes ser de direito e justiça.
A ação destas entidades inferiores se mostra de diferentes maneiras, desde as perturbações do sono, causando pesadelos que infundem o terror noturno, tanto quanto provocando inquietação, irritação, medo, agressividade, mudança de comportamento, depressão tristeza, complexos diversos, perturbações de aprendizado, até suscitando ideias terríveis de maldades, suicídio, etc.
Pequeninos seres que se nos apresentam torutrados, inquietos, padecentes de enfermidades impossíveis de serem diagnosticadas, cujo choro aflito ou nervoso nos condói e impele à prece imediata em seu benefício, são muita vez obsidiados de berço. Outros se apresentam sumamente inquietos, irritados, desde que abrem os olhos para o mundo carnal. Ao crescerem, apresentar-se-ão como crianças-problema, que a Psicologia em vão procura entender e explicar.
Nos casos mais graves, podem acontecer, associados ao processo obsessivo, um tipo ou outro de transtorno mental, ou, ainda, lares tumultuados nos quais imperam a rivalidade, o ciúme, as rixas constantes, aversões entre familiares, conflitos e situações complexas, levando multidões de pessoas ao desespero, ao desânimo, ao sofrimento e a reações desequilibradas.
Diante de um quadro desses, os pais mais previdentes logo encaminham os filhos para médicos e psicólogos, cujo valores desses profissionais reconhecemos, mas que no âmbito das patologias espirituais quase nada poderão fazer.
O tratamento espiritual abrange alguns aspectos extremamente necessários à recuperação da criança e familiares. Quando a família aceita a orientação espírita, torna-se mais fácil alcançar bons resultados. Deve-se esclarecê-los da necessidade de se manter um ambiente o mais harmonioso possível no grupo doméstico, onde cada um se empenhe em melhorar os relacionamentos. É imprescidível o Culto ao Evangelho no Lar, pelo menos uma vez por semana. Os pais devem ensinar desde cedo aos seus filhos o hábito da oração, seja em que religião for. Dentre os pontos da orientação espírita, destaca-se o tratamento através dos passes e a frequência dos familiares a reuniões doutrinárias, para que aos poucos possam ir assimilando os princípios luminosos do Espiritismo. Usar água fluidificada. Por outro lado, a estrutura das reuniões de desobsessão possibilita o atendimento às entidades que estejam  envolvidas com o caso. Se for possível, a criança deve ser encaminhada para as aulas de Evangelização infantil.

(Suely Caldas Schubert - Mediunidade e Obsessão em Crianças - in Palavras de Luz - Jornal do Grupo Espírita Francisco Xavier- Rua Cajú, 87 - Porto Alegre)

A Parábola do Semeador - Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec

5 - Jesus, ao sair de casa, sentou-se à beira-mar, e uma grande multidão de pessoas reuniu-se ao seu redor. Assim, Ele subiu em um barco, e...