TUDO tem o seu tempo determinado e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer e tempo de morrer;
Há tempo de nascer e tempo de morrer;
Tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar e tempo de curar;
Tempo de matar e tempo de curar;
Tempo de derrubar e tempo de edificar;
Tempo de chorar e tempo de rir;
Tempo de chorar e tempo de rir;
Tempo de prantear e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras;
Tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras;
Tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar e tempo de perder;
Tempo de buscar e tempo de perder;
Tempo de guardar e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar e tempo de coser;
Tempo de rasgar e tempo de coser;
Tempo de estar calado e tempo de falar;
Tempo de amar e tempo de odiar;
Tempo de amar e tempo de odiar;
Tempo de guerra e tempo de paz.
(Eclesiastes, 3)
Tempos difíceis os de aceitar a mudança de tempo, de aceitar que tudo é impermanente na vida, inclusive nosso estágio como encarnados.
Difícil aceitar a mudança do tempo de abraçar, por exemplo, para o tempo de afastar-se de abraçar. Como é difícil ficar longe, fisicamente, daqueles a quem amamos.
Difícil, também, aceitar o tempo de calar, quando gostaríamos de poder falar.
A análise desta passagem, ressalta a necessidade de tomarmos consciência que somos regidos, na verdade, pelas leis imutáveis de Deus e que uma delas regula o tempo certo das coisas.
Tudo acontece na hora e da forma certas e todos estamos onde deveríamos estar, mas como é difícil entender e aceitar isto.
Nos defrontamos a todo momento com situações extremas, chocantes até, quando uma espécie de "tsunami" invade nossas vidas, sem nos pedir licença e somos compelidos a assimilar estas situações e a prosseguir nossa caminhada, mesmo diante do impacto que nos causam. Como é difícil entender e aceitar a parte do Pai Nosso que diz: "seja feita a Vossa Vontade", entender que colhemos o que plantamos e que, não poderemos esperar a colheita de maçãs, se plantarmos cebolas e que se somos livres para plantarmos, não seremos livres no tempo da colheita que é determinada pelo tempo da semeadura.
Muito mais difícil, nestes tempos "tsunami" é manter a confiança no Criador de todas as coisas e ter a coragem de entregar a Deus aqueles a quem amamos, sem que nos seja permitido saber um detalhe sequer do que estão enfrentando.
Ter a coragem de prosseguir acreditando no amor e deixando para trás o medo, a tristeza, a dor e os sonhos que gostaríamos de ter concretizado, mas não tivemos tempo, pois era a hora do tempo "tsunami".
Acima de tudo, se faz necessário encarar (e perdoar) estas realidades tão duras que enfrentamos e entender que, na realidade, elas nada mais são do que pistas colocadas em nosso caminho, para apreendermos a verdade sobre nós mesmos e que cada um de nós somos professores uns dos outros nesta descoberta.
Agnes Sobbé
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