Erudição é algo muito fácil de se conseguir. Os textos sagrados estão aí, as bibliotecas estão aí, as universidades estão aí; é muito fácil tornar-se uma pessoa erudita. Acontece que, ao acumular conhecimento, você acaba se colocando numa situação bastante delicada, pois o ego logo vai acreditar que se trata de seu conhecimento - aliás, não apenas de conhecimento, mas que se trata de sua sabedoria. O ego vai querer transformar aquilo que é mero conhecimento em sabedoria. E logo você começará a acreditar que já sabe.
Mas você não sabe nada. Você sabe apenas aquilo que leu nos livros. E é bem provável que esses livros tenham sido escritos por pessoas iguaizinhas a você. Na verdade, 99 por cento dos livros são escritos por pessoas cujo conhecimento provém unicamente dos livros, e não da experiência. Resultado: se você ler dez livros, sua mente ficará tão cheia de bobagens que será preciso que você escreva um novo livro só para conseguir se livrar delas. Afinal, o que você faria com isso? você tem que encontrar alguma forma de se desfazer de toda essa tralha.
Fui professor em duas universidades, e pude observar centenas de outros professores universitários. É o tipo de gente mais esnobe que existe no mundo. O professor enxerga a si mesmo como se fosse parte de uma espécie diferenciada, pois ela sabe. E o que ele sabe? Apenas palavras; e palavras não são experiência. Você pode repetir a palavra "amor" um milhão de vezes, amor, amor, amor... e, mesmo assim, não vai experienciar o que é o amor. Você também pode ler inúmeros livros sobre o amor; há milhares de livros assim: romances, poesias, contos, tratados, teses. E qual será o resultado? Você chegará a conhecer tantas coisas sobre o amor que, talvez, se esqueça inteiramente de que você mesmo nunca amou, de que, na realidade, não sabe nada em matéria de amor.
Assim, o meu terceiro pedido é este: tome muito cuidado com o conhecimento. Esteja muito atento para que, sempre que quiser, você possa colocar o seu conhecimento de lado, de modo que ele não bloqueie a sua visão, que não se interponha entre você e a realidade. É preciso que você esteja completamente nu ao lidar com a realidade. Quando há tantos livros se interpondo entre você e a realidade, aquilo que você vê nunca será, de fato, o real - já estará tão distorcido pelos livros que, no momento em que chegar até você, talvez já não tenha a menor conexão com a realidade em si.
(OSHO - Vivendo Perigosamente - A aventura de ser quem você é)
Mas você não sabe nada. Você sabe apenas aquilo que leu nos livros. E é bem provável que esses livros tenham sido escritos por pessoas iguaizinhas a você. Na verdade, 99 por cento dos livros são escritos por pessoas cujo conhecimento provém unicamente dos livros, e não da experiência. Resultado: se você ler dez livros, sua mente ficará tão cheia de bobagens que será preciso que você escreva um novo livro só para conseguir se livrar delas. Afinal, o que você faria com isso? você tem que encontrar alguma forma de se desfazer de toda essa tralha.
Fui professor em duas universidades, e pude observar centenas de outros professores universitários. É o tipo de gente mais esnobe que existe no mundo. O professor enxerga a si mesmo como se fosse parte de uma espécie diferenciada, pois ela sabe. E o que ele sabe? Apenas palavras; e palavras não são experiência. Você pode repetir a palavra "amor" um milhão de vezes, amor, amor, amor... e, mesmo assim, não vai experienciar o que é o amor. Você também pode ler inúmeros livros sobre o amor; há milhares de livros assim: romances, poesias, contos, tratados, teses. E qual será o resultado? Você chegará a conhecer tantas coisas sobre o amor que, talvez, se esqueça inteiramente de que você mesmo nunca amou, de que, na realidade, não sabe nada em matéria de amor.
Assim, o meu terceiro pedido é este: tome muito cuidado com o conhecimento. Esteja muito atento para que, sempre que quiser, você possa colocar o seu conhecimento de lado, de modo que ele não bloqueie a sua visão, que não se interponha entre você e a realidade. É preciso que você esteja completamente nu ao lidar com a realidade. Quando há tantos livros se interpondo entre você e a realidade, aquilo que você vê nunca será, de fato, o real - já estará tão distorcido pelos livros que, no momento em que chegar até você, talvez já não tenha a menor conexão com a realidade em si.
(OSHO - Vivendo Perigosamente - A aventura de ser quem você é)
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