terça-feira, 23 de abril de 2013

Afeições destruídas...

 
 
 
A dor gerada pela decepção e ingratidão daqueles a quem dedica os melhores sentimentos, envolve a alma em natural amargura e tristeza, fazendo o coração pesar sob mágoas e ressentimentos.
Quebram-se os sonhos e rompem-se os vínculos afetivos aos quais se apegava em regime de posse e dependência, sobrevindo, não raramente, o sentimento de culpa, o rancor, a revolta e mesmo o ódio.
A frustração afetiva, ante os complexos mecanismos da mente e a exposição à atuação de adversários espirituais, pode ainda encaminhar a infelizes e dramáticas situações, reveladoras, no entanto, da lamentável deseducação para o trato com a vida emocional.
Embora se possa identificar, no comportamento alheio, iniciativas para lesões em nossa emocionalidade, impõe-se reconhecer intransferível responsabilidade que temos para a sustentação de nosso equilíbrio emocional e para a conquista da paz interior.
No esforço de enfrentamento e recuperação dos impactos emocionais, compreendemos todos os seres humanos como espíritos imortais em evolução, aproveitando experiências educativas através de vivências, encontros, reencontros e desencontros, em aprendizado que inclui o conhecimento do próprio mundo emocional, a sublimação dos sentimentos e a expansão da capacidade de amar.
O esclarecimento espiritual, sustentado pelos fundamentos da Doutrina Espírita e pelos ensinamentos do Cristo, consiste em recurso que conforta, afetividade, que se realiza, vencendo-se o egoísmo, o sentimentalismo doentio, transformando paixões em valores que libertam a alma, tais como a fraternidade,  a alegria de conviver, a felicidade de amar sem possessão e dependência.
 
(Palavras de Luz - Jornal do Grupo Espírita Francisco Xavier - Edição março/2013. Arte:

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