sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Jano, o deus de duas faces...


Deus romano das portas, quer das casas particulares, quer da cidade. Tinha por atributos uma chave e uma varinha de porteiro, com que afastava os visitantes inoportunos. Vigiava as entradas e saídas e, por esse motivo, possuía dois rostos. Sua efígie encimava as portas, com um dos rostos olhando para dentro, o outro para fora. É ainda, por extensão, deus dos portos e das estradas. Em sua homenagem foi dado o nome de Januarius ao primeiro mês do ano. Presidia a concepção; essa ideia ampliou-se, a ponto de se ver em Jano aquele que presidiu ao nascimento do Mundo, o criador de todas as coisas. Dizia-se que reinara na Itália antes de Saturno e Júpiter; durante a guerra contra os sabinos, salvara a cidade fazendo surgir, sob os pés dos inimigos, uma fonte de água sulfurosa fervente. Era festejado no início de cada mês, com oferendas de bolos e, às vezes, de trigo e vinho, mas sobretudo, nas calendas de janeiro, quando os romanos presenteavam as pessoas amigas; tornava-se objeto de culto especial no início de uma guerra. Numa Pompílio fez construir, próximo ao Forum,  uma porta em sua homenagem, que permanecia aberta durante as guerras, sendo fechada unicamente com a conclusão da paz.

(Enciclopédia Brasileira Mérito - vol. 11)

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