quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sem palavras...

Venho, como antigamente entre os filhos transviados de Israel, trazer a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como antigamente minha palavra, deve lembrar aos incrédulos que acima deles reina a verdade imutável: o Deus bom, o Deus grande que faz germinar a planta e eleva as ondas. Revelei a Doutrina divina e, como um ceifeiro reuni em feixes o bem esparso na Humanidade e disse: Vinde a mim, todos vós que sofreis!
Mas os homens ingratos desviaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai, e estão perdidos nos ásperos e estreitos caminhos da impiedade. Meu Pai, não quer aniquilar a raça humana, quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, quer dizer, mortos segundo a carne, porque a morte não existe, vos socorrais e que, não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a voz daqueles que não estão mais na Terra, se faça ouvir para vos proclamar: Orai e crede! porque a morte é a ressureição e a vida é a prova escolhida, a qual vossas virtudes cultivadas devem crescer e se desenvolver como o cedro.
Homens fracos, que compreendeis as trevas de vossas inteligências, não afasteis o facho que a clemência divina coloca entre vossas mãos para iluminar vosso caminho e vos conduzir, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai.
Estou muito tocado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa imensa fraqueza, para não estender mão segura aos infelizes tranviados que, vendo o céu, tombam no abismo do erro. Crede, amai, meditai as coisas que vos são reveladas; não mistureis o joio ao bom grão, as utopias às verdades.
Espíritas! amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no Cristianismo; os erros que nele se enraizam são de origem humana, e eis que, além do túmulo que acreditáveis o nada, vozes vos clamam: Irmãos! nada perece; Jesus Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade. (Espírito de Verdade, Paris, 1860)
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Leitura "ao acaso" - Capítulo VI - O Cristo Consolador)

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