terça-feira, 27 de janeiro de 2009

SONETO DA SAUDADE



Quando sentires a saudade retroar,
Fecha os teus olhos e verás o meu sorriso.
Eternamente te direi a sussurrar: O nosso amor a cada instante está mais vivo!
Quem sabe ainda vibrará em teus ouvidos
Uma voz macia a recitar muitos poemas…
E a te expressar que este amor em nós ungindo
Suportará toda distância sem problemas…
Quiçá, teus lábios sentirão um beijo leve
Como uma pluma a flutuar por sobre a neve,
Como uma gota de orvalho indo ao chão.
Lembrar-te-ás toda ternura que expressamos,
Sempre que juntos,
a emoção que partilhamos…
Nem a distância apaga a chama da paixão.
Guimarães Rosa
(1908-1967)

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